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NOVELA: QUEM MATOU O SAULO?


Rio - Nu. Deitado na cama. Morto a facadas em um quarto de motel barato. O desfecho trágico de Saulo (Werner Schunemann) surpreendeu os telespectadores de "Passione", que achavam que a trama do empresário poderia render mais. Porém, o histórico complicado do personagem e a grande quantidade de inimigos em praticamente todos os núcleos da novela tornam mais difícil a resposta para a pergunta: afinal, quem matou Saulo?  

Segundo o autor Silvio de Abreu, que promete novas mortes, a identidade do assassino só será revelada no fim do folhetim, em janeiro. Mas, enquanto o suspense permanece, o elenco tenta adivinhar o possível responsável pelo crime.

Schunemann, o intérprete da vítima, prefere apostar num desfecho imprevisível.

- Como Saulo, apontaria Bete (Fernanda Montenegro) ou Mauro (Rodrigo Lombardi) Aquele choro dela foi muito falso (risos). E sei que Saulo, mesmo morto, gostaria de prejudicar os dois - analisa o ator, cujo personagem vai continuar perturbando seus inimigos por meio de sonhos aterrorizantes.

Já Carolina Dieckmann, que faz a mocinha Diana, vai na contramão. Na tese de que "o culpado é sempre o mordomo", a atriz acredita que Arthuzinho (Julio Andrade), o cúmplice de Stela (Maitê Proença), tem culpa no cartório. Assim como ela, Kayky Brito, o Sinval, joga suas fichas no empregado.

- Ele tem uma admiração grande pela patroa e via o sofrimento dela de perto - explica o ator, afirmando que seu personagem se comprometeu a descobrir o assassino: - Sinval disse no dia da morte do pai que quer justiça a qualquer custo. E ele vai fundo.

Na opinião do público, Brito e Carolina aparentemente têm razão. Em enquete realizada no site da Revista da TV, 31% dos internautas apostam que o mordomo de Stela é o culpado.

Andrade prefere não se acusar. Mas não nega que Arthurzinho poderia ter cometido o crime em nome da cumplicidade que tem com sua milady.

- Embora um não saiba onde o outro estava na noite do crime, eles se veem como álibis. Está tudo desestruturado naquela família. Acho que está todo mundo mentindo - desconfia o ator: - A curiosidade nos bastidores é tanta que vamos até fazer um bolão. E o pior é que recebemos os capítulos em cima da hora, então não dá nem para ter uma ideia.

Débora Duboc, que faz a empregada Olga, prefere ficar neutra. Contudo, não acredita na possibilidade de a patroa ter sido a mandante da morte do próprio filho.

- Acho que não foi a Bete porque ela é construída de uma forma íntegra e heroica. E, embora o Silvio seja ardiloso, também não acredito que tenha sido o Fred (Reynaldo Gianecchini). Ele é movido por vingança, tem ódio da família, mas preferia Saulo vivo, na miséria, a vê-lo morto - afirma.

Apesar de não estar na lista dos possíveis autores do crime que matou o vilão, Debora conta que é vista como principal suspeita na morte de Eugênio (Mauro Mendonça), marido de Bete:

- Teve uma enquete no site da novela e as pessoas votaram nela. Fiquei surpresa.

Por sua vez, Gianecchini prefere não colocar a mão no fogo por Fred.

- Ele é capaz de tudo, inclusive de matar. Essa foi a primeira informação que tive do Silvio quando soube que ele estava escrevendo o personagem para mim - conta o ator, que acha que Saulo poderia ser um entrave para os planos de vingança de Fred: - Mas acho que existe uma pessoa que pode surpreender a todos: o Mauro.

Até agora bom moço, o namorado de Diana não demonstrou nenhum tipo de culpa. Por isso, é um suspeito descartado pela própria Carolina.

- Diana e Mauro não teriam um motivo tão forte para fazer isso e têm uma personalidade definida desde o início da trama - acredita a atriz.

Rodrigo dos Santos, cujo personagem, Noronha, era constantemente humilhando por Saulo, é outro que rejeita essa hipótese.

- Mauro é um personagem apolíneo, que nunca perdeu a razão diante do Saulo. Então, não sei se sairia do eixo assim - justifica ele, avaliando a possibilidade de o assassinato ter sido cometido por Noronha: - Ele era alvo de muitas humilhações, mas acho que, no fundo, tinha uma amizade com Saulo.

O ator divide seu palpite entre duas pessoas: Gerson (Marcello Anthony) e Agnello (Daniel Oliveira). Para ele, o fato de Saulo ter descoberto o segredo do irmão é motivo suficiente para ter sido morto. Já Agnello, pode ter cometido um crime passional, já que é apaixonado por Stela.

Maitê Proença, que interpreta a viúva, apresenta a sua teoria original:

- Acho que o motorista, Diógenes (Elias Gleizer), pode ser o autor. Ele pode ter feito isso para proteger o filho (Mauro) de algo que a gente ainda não sabe - diz a atriz, para quem o assassino de Saulo é o mesmo de Eugênio: - Seria óbvio se fosse o Fred. Caso seja Mauro, acho que o público se sentiria traído, afinal, ele, que sempre foi o mocinho, no fim se tornaria um assassino? Olga acho que não causaria impacto e Arthurzinho pode não ser gay. Quem sabe ele finge apenas para se aproximar da patroa?

A atriz acredita, no entanto, que Stela possa ter cometido o crime. Segundo Maitê, a personagem tem facetas "sombrias, polêmicas e criticáveis". Ela ainda levanta a possibilidade de Stela ter tido algum tipo de ligação com Eugênio, pai de Saulo, no passado.

Tanto mistério em torno da família Gouveia faz Mayana Moura desconfiar até da sua Melina, irmã-encrenca do morto:

- Na obra de Silvio tudo pode acontecer.

Responsável por toda a confusão, o autor confessa que seu objetivo é mesmo atiçar a curiosidade de quem está em casa.

- O ser humano já nasce curioso. E quem não quer ser o primeiro a descobrir uma charada? Mistérios são desafios pedindo para serem conquistados - teoriza.